Qual o problema com a partilha do petróleo iraquiano?
Se é que há algum problema com o espólio da guerra...
O pensamento diferente, apresentado de uma forma diferente.
O título deste post poderia muito bem se chamar "Deus: Verdade ou Delírio?" pois andava realmente encucado com a questão de Deus. A propagação do “novo ateísmo” inaugurado em 2006 com os barulhentos livros de Richard Dawkins, Daniel Dennett e Sam Harris, aliado aos recentes livros dos filósofos Luc Ferry e André-Comte Sponville, inevitavelmente atingiram um pouco a minha consciência e a estrutura da minha fé. A questão que se reergueu foi basicamente a seguinte: as descobertas e o raciocínio científicos e o correto exercício filosófico podem abalar a essência da fé em Deus? Com base na leitura de alguns livros reforcei a minha convicção anterior intuitiva: não, não é possível. Leia aqui.
Vou me adiantar e sei que contestarão. A excepcionalidade americana, o que liga vários traços culturais é algo bem técnico-administrativo, impessoal e que ajuda a canalizar a força ideológica da cultura e os valores americanos. Sem isto, dificilmente se poria em prática seus ideiais. E prática é um conceito-chave para distinguir os EUA da velha Europa. O que inviabilizou o socialismo nos EUA é o modus operandi de seus partidos políticos.
Depois da crise gerada pelo intervencionismo estatal no sistema econômico e da ilustrada explicação fornecida pelos economistas associados à escola austríaca de economia, conforme, em resumo, expus no post anterior, convém questionar quais as soluções - se é que existem - que os “austríacos” fornecem para debelar tal crise e recolocar a economia nos trilhos do crescimento econômico sustentável. Leia mais...
Os economistas austríacos notaram que quando o governo injeta moeda em excesso na economia, ele estará emitindo sinais para os agentes econômicos de que existe mais poupança para investimento do que a realmente existente. O problema é que estas medidas artificiais de impulsionar o crescimento trazem consigo um custo altíssimo. Injetar moeda na economia é como dar álcool para o alcoólatra. No inicío gera euforia; se insistir, resultará numa cirrose hepática, para dizer o mínimo. É o que ocorre quando o governo injeta moeda no sistema econômico.
Nesta “Nova Ordem”, a mudança ideológica russa tornou o país mais pragmático não indagando sobre a matriz ideológica do alvo, desde que seja anti-ocidental. O atual Kremlin tem se mostrado mais eficaz neste sentido do que fora a KGB. Não há mais o “divisor de águas marxista” para concessão de apoio externo.
A liberdade de expressão deve ser coibida – um direito negativo – quando ofender a moral alheia. Mas, o mesmo deve se dar em relação a uma determinada crença, ao abstrato? Lucas Mendes argumenta que sim.
Desde que o mundo se ‘desencantou’, a estratégia de ferir o adversário suplantou a ‘autenticidade’. Como recentemente disse Mainardi, McCain soube explorar o momento fazendo de Putin seu maior cabo eleitoral. Vocês não acham estranho que os americanos não soubessem da movimentação das tropas russas na fronteira da Geórgia?
A invasão russa da Geórgia ainda não mudou, substancialmente, a balança de poder na Eurásia. A ação americana no Iraque ou no Afeganistão, bem como a instabilidade no Paquistão permanecem as mesmas. Os americanos não auferiram nenhum poder a mais para influenciar no território da ex-União Soviética ou manter forças reservas terrestres para interferir o Cáucaso. De um ponto de vista exclusivo a partir de Washington, os americanos não ganharam muito no Cáucaso, mas podem perder.
Os antigos gregos definiam o Mar Negro como ‘inóspito’ ou o contrário de acordo com seu nível de controle sobre o mesmo. A última campanha militar significativa no mesmo data de 1916. Antes disso, na Guerra da Criméia, o czar Alexander II amargou uma derrota dramática. Quase um século de calmaria em suas águas, já estava passando da hora de suas ondas se levantarem novamente...
A al-Qaeda perde força após os ataques de 11 de Setembro e os EUA intensificam suas ações na fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão. Com isto, as ameaças terroristas nos EUA diminuem. A liderança dos EUA entre os estados sunitas continua, não apenas devido à pressão ao Irã.Mas, como dizem não existe almoço grátis...
Em Por trás da miniguerra no Cáucaso, o xadrez geopolítico de Immanuel Wallerstein, uma série de meias-verdades e um verdadeiro “contorcionismo teórico” camuflado como “didática” serão analisados agora, nas notas de rodapé que se seguem...
O desejo revolucionário no sistema de ensino não passa de uma incapacidade para pensar em reformas. Por que parte da utópica miopia de um mundo sem disciplina e sem moral. Se a liberdade é a meta, aquilo que supostamente a limita não pode se tornar indisponível ou censurado. Que seja dada a oportunidade do conhecimento de causa a quem quer que queira rejeitar um sistema.
Comentários sobre Lei seca, penalização de comportamentos de risco e propriedade estatal de Richard, http://depositode.blogspot.com/
"...o estado mostra mais uma vez que é incapaz de distinguir entre causa e efeito... "
Mais em: Direito pela vida, não se esqueçam
Se para a Rússia, a vulnerabilidade está na posição – ter que lutar entre duas frentes possivelmente aliadas, China e Otan – para a China, trata-se de uma questão quantitativa e tecnológica: em termos militares/nucleares, a Rússia está muito à frente.