29 agosto 2009

Imbecilidades e suas vitrines de hoje e de amanhã

Muros e postes pichados e repletos de cartazes, “stickers” e “lambe-lambes” na região central de Curitiba estão tornando-se ferramentas interessantes para a análise das idéias de algumas das patotas mais afoitas a influenciar a opinião pública – aquela que é sempre uma doente mental, como já lembrava Nélson Rodrigues.

20 agosto 2009

Piada totalitária

A Rede Globo não perde a oportunidade de botar combustível em toda e qualquer idéia politicamente correta.

15 agosto 2009

Amor, ordem e moral divina

Acima de tudo, Deus não é poder, mas amor. Por isso a ordem circundante é tão bela. Quisera Ele mostrar-se poderoso e o sol explodiria, as estrelas se apagariam, as galáxias seriam jogadas umas contra as outras, os continentes se empilhariam uns sobre os outros e o tempo correria para frente a para trás como uma fita cassete.

08 agosto 2009

Um encontro na eternidade

A eternidade conflui todos os momentos, portanto, todo o tempo numa condição perene. A linha histórica esmaga-se num único ponto, tornando toda a História simultaneamente presente. Na condição espaço-temporal, é como se o tempo estivesse congelado num "fim da História" onde o fim nada mais fosse do que o momento em eterna permanência. Chegando com o dia do Juízo Final, o fim da História só é realizável, portanto, na eternidade. Ele não pode ser feito aqui e agora, mas apenas na transposição do tempo no para-além. O imanente só se torna pleno e absoluto no transcendente.

05 agosto 2009

Sobre Olavo de Carvalho

Quem acompanha esse blog há mais tempo ou já se deu ao trabalho de vasculhar os arquivos já percebeu como o filósofo, jornalista e professor Olavo de Carvalho é uma presença constante. Eu diria mesmo que é absolutamente fundamental. Explico o porquê.

03 agosto 2009

STF versus NAÇÃO BRASILEIRA: a quem pertence o Poder Constituinte? (Parte III)

“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. (Art. 1º, parágrafo único, Constituição Federal)”

Neste terceiro ensaio a respeito de quem é o dominus do Poder Constituinte, queremos, agora, levar o leitor a atentar e refletir sobre algumas teses interessantes que permeiam o imaginário institucional e a ratio decidendi dos eminentes ministros da nossa Suprema Corte. Tais teses têm uma importância pragmática e não podem deixar de serem percebidas e devidamente analisadas, tendo em vista que estas têm sido utilizadas de maneira quase recorrente nos julgamentos que ocorrem no âmbito do STF. Estamos a falar das seguintes proposições téticas: a Teoria da Mutação Constitucional, a Teoria da Interpretação Conforme, a Teoria do Silêncio Eloqüente e a Teoria do Stare Decisis.