25 outubro 2010

Popular, sim. Grande, não!

Enviado por Ricardo Noblat -


Bolinha de papel, rolo de fita crepe, pano de bandeira, chumaço de algodão - nada pode ser usado de forma hostil para atingir alguém sob pena de tal ato configurar uma agressão.
O que militantes do PT foram fazer no calçadão de Campo Grande, no Rio de Janeiro, quando o candidato José Serra (PSDB) esteve por lá na tarde da última quarta-feira em busca de votos?
Não foram saudá-lo democraticamente. A tal ponto de civilidade não chegaremos tão cedo.
Aos berros, munidos de bandeiras e dispostos a tudo, tentaram impedir que o candidato e seus correligionários exercessem o direito de ir e de vir, e também o de se manifestar, ambos assegurados pela Constituição.
O PT tem uma longa e suja folha corrida marcada por esse tipo de comportamento violento, autoritário e reprovável, que deita sólidas raízes em suas origens sindicais.
A força bruta foi empregada muitas vezes para garantir a ocupação ou o esvaziamento de fábricas. E também para se contrapor à força bruta aplicada pelo regime militar na época em que o PT era apenas uma generosa idéia.
Para chegar ao poder, o PT sentiu-se obrigado a ficar parecido com os demais partidos – para o bem ou para o mal. Mas parte de sua militância e dos seus líderes não abdicou até hoje de métodos e de práticas que forjaram sua personalidade. É uma pena. E um sinal de atraso.
Uma vez no poder, vale tudo para permanecer ali.
Vale o presidente da República escolher sozinho a candidata do seu partido.
Vale ignorar a Constituição e deflagrar a campanha antes da data prevista.
Vale debochar da Justiça.
Vale socorrer-se sem pudor da máquina pública para fins que contrariam as leis.
Vale intimidar a Polícia Federal para que retarde investigações que possam lhe causar embaraços. E vale orientá-la para que vaze informações manipuladas capazes de provocar danos pesados a adversários.
No ocaso do primeiro turno, pouco antes de Dilma se enrolar na bandeira nacional e posar para a capa de uma revista como presidente eleita, a soberba de Lula extrapolou todos os limites.
Ele foi a Juiz de Fora e advertiu os mineiros: seria melhor para eles elegerem um governador do mesmo grupo político de Dilma.
Foi a Santa Catarina e pregou irado a pura e simples extirpação do DEM.
Foi a São Paulo, investiu contra a imprensa e proclamou com os olhos injetados: "A opinião pública somos nós".
O mais sabujo dos auxiliares de Lula reconhece sob o anonimato que o ataque de fúria do seu chefe contribuiu para forçar a realização do segundo turno.
Não haverá terceiro turno.
Se desta vez as pesquisas estiverem menos erradas, Dilma deverá se eleger no próximo domingo – e até com uma certa folga.
Mas a eleição ainda não acabou, meus senhores. A história está repleta de casos onde um passo em falso, um gesto impensado ou uma surpresa põe tudo a perder.
O que disse Lula a respeito do episódio do Rio protagonizado por Serra e por militantes do PT só confirma uma vez mais o quanto ele é menor - muito menor - do que a cadeira que ocupa há quase oito anos.
Lula foi sarcástico quando deveria ter sido solidário com Serra, de resto seu amigo de longa data.
Foi tolerante e cúmplice da desordem quando deveria tê-la condenado com veemência.
Foi cabo eleitoral de Dilma quando deveria ter sido presidente da República no exercício pleno da função.
Sua popularidade poderá seguir batendo novos recordes -e daí? Não é disso que se trata.
Popularidade é uma coisa passageira. Grandeza, não. É algo perene. Que sobrevive à morte de quem a ostentou.
Tiririca é popular. Nem por isso deve passar à História como um político de grandeza.
No seu tempo, Fernando Collor e José Sarney, aliados de Lula, desfrutaram de curtos períodos de intensa popularidade. Tancredo Neves foi grande, popular, não.
Grandeza tem a ver com caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade. Tudo o que falta a Lula desde que decidiu eleger Dilma a qualquer preço.
Enviado por Ricardo Noblat -
25.10.2010
| 8h01m
Comentário

Popular, sim. Grande, não!

Bolinha de papel, rolo de fita crepe, pano de bandeira, chumaço de algodão - nada pode ser usado de forma hostil para atingir alguém sob pena de tal ato configurar uma agressão.
O que militantes do PT foram fazer no calçadão de Campo Grande, no Rio de Janeiro, quando o candidato José Serra (PSDB) esteve por lá na tarde da última quarta-feira em busca de votos?
Não foram saudá-lo democraticamente. A tal ponto de civilidade não chegaremos tão cedo.
Aos berros, munidos de bandeiras e dispostos a tudo, tentaram impedir que o candidato e seus correligionários exercessem o direito de ir e de vir, e também o de se manifestar, ambos assegurados pela Constituição.
O PT tem uma longa e suja folha corrida marcada por esse tipo de comportamento violento, autoritário e reprovável, que deita sólidas raízes em suas origens sindicais.
A força bruta foi empregada muitas vezes para garantir a ocupação ou o esvaziamento de fábricas. E também para se contrapor à força bruta aplicada pelo regime militar na época em que o PT era apenas uma generosa idéia.
Para chegar ao poder, o PT sentiu-se obrigado a ficar parecido com os demais partidos – para o bem ou para o mal. Mas parte de sua militância e dos seus líderes não abdicou até hoje de métodos e de práticas que forjaram sua personalidade. É uma pena. E um sinal de atraso.
Uma vez no poder, vale tudo para permanecer ali.
Vale o presidente da República escolher sozinho a candidata do seu partido.
Vale ignorar a Constituição e deflagrar a campanha antes da data prevista.
Vale debochar da Justiça.
Vale socorrer-se sem pudor da máquina pública para fins que contrariam as leis.
Vale intimidar a Polícia Federal para que retarde investigações que possam lhe causar embaraços. E vale orientá-la para que vaze informações manipuladas capazes de provocar danos pesados a adversários.
No ocaso do primeiro turno, pouco antes de Dilma se enrolar na bandeira nacional e posar para a capa de uma revista como presidente eleita, a soberba de Lula extrapolou todos os limites.
Ele foi a Juiz de Fora e advertiu os mineiros: seria melhor para eles elegerem um governador do mesmo grupo político de Dilma.
Foi a Santa Catarina e pregou irado a pura e simples extirpação do DEM.
Foi a São Paulo, investiu contra a imprensa e proclamou com os olhos injetados: "A opinião pública somos nós".
O mais sabujo dos auxiliares de Lula reconhece sob o anonimato que o ataque de fúria do seu chefe contribuiu para forçar a realização do segundo turno.
Não haverá terceiro turno.
Se desta vez as pesquisas estiverem menos erradas, Dilma deverá se eleger no próximo domingo – e até com uma certa folga.
Mas a eleição ainda não acabou, meus senhores. A história está repleta de casos onde um passo em falso, um gesto impensado ou uma surpresa põe tudo a perder.
O que disse Lula a respeito do episódio do Rio protagonizado por Serra e por militantes do PT só confirma uma vez mais o quanto ele é menor - muito menor - do que a cadeira que ocupa há quase oito anos.
Lula foi sarcástico quando deveria ter sido solidário com Serra, de resto seu amigo de longa data.
Foi tolerante e cúmplice da desordem quando deveria tê-la condenado com veemência.
Foi cabo eleitoral de Dilma quando deveria ter sido presidente da República no exercício pleno da função.
Sua popularidade poderá seguir batendo novos recordes -e daí? Não é disso que se trata.
Popularidade é uma coisa passageira. Grandeza, não. É algo perene. Que sobrevive à morte de quem a ostentou.
Tiririca é popular. Nem por isso deve passar à História como um político de grandeza.
No seu tempo, Fernando Collor e José Sarney, aliados de Lula, desfrutaram de curtos períodos de intensa popularidade. Tancredo Neves foi grande, popular, não.
Grandeza tem a ver com caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade. Tudo o que falta a Lula desde que decidiu eleger Dilma a qualquer preço.

19 agosto 2010

Veja nunca erra!

Jornalistas da VEJA assinam disparates de dimensões bíblicas quando o assunto é religião.
Há quase três anos Reinaldo Azevedo, o Esaú tupiniquim que trocou sua credibilidade pela lentilha* de sua submissão ao PSDB e ao Papa, escreveu em seu blog hospedado na Veja online:
“Se você conhece mesmo Santo Tomás, sabe que ele jamais chamaria de ciência a concepção imaculada. Volte aos livros. O que é matéria de fé está fora do escrutínio científico. Mesmo as provas da existência de Deus, na Suma Teológica, são exercícios lógicos. Assim, em termos estritamente tomistas, Maria ter concebido virgem não pode jamais ser um ‘absurdo’ porque há uma condição anterior a qualquer verificação da experiência: ‘é preciso crer’.”
Comentei, no dia seguinte, no Pugnacitas: “Ele acha que Imaculada Conceição se refere à concepção de Jesus, nascido de uma virgem. (...) Imaculada Conceição significa que ela (Maria) teria nascido sem pecado original.”
Continue lendo aqui.

18 agosto 2010

Libertários de todo o Brasil, amadurecei-vos!

Às vezes tenho surpresas deveras agradáveis na internet.

17 agosto 2010

A política e seus dilemas

Não concebo como alguém que se interesse mais a fundo pela política (isto é, que não considere como política apenas o que sai publicado na mídia) não tenha dilemas congêneres aos de Pedro Sette-Câmara. Para essas pessoas, pensar o político não tem nada a ver com ter para já respostas prontas e simples capazes de atender às complexidades dos temas políticos. É inevitável se defrontarem com tensões, contradições e dificuldades, como, por exemplo a tensão entre liberdade e autoridade; a legitimação do poder; as relações entre democracia e liberdade; a melhor forma de governo e o melhor regime; relações entre política e direito; a tensão entre o ser e o dever ser; etc.

Book Review: "O Senhor Ventura", de Miguel Torga

Miguel Torga usa frequentemente em suas obras as imagens de um Portugal rural, onde a faina diária dos homens para a subsistência está presente e compõe um dos elementos essenciais da narrativa. Os diversos elementos agrários – a semente, a terra, a colheita, o pão, a água, o trabalho- são, em sua prosa, imagens radiantes de vida que, escritos num estilo lírico e contido (Torga é um mestre em resumir numa frase o que outros escritores levariam várias delas para dizer o que querem) fazem o que talvez seja uma das obras mais interessantes da literatura portuguesa do século XX.

13 julho 2010

Um Momento Cívico

Instituto Histórico e Geográfico de Santos, 29 de junho de 2010. Palestra sobre José Bonifácio de Andrada e Silva, proferida pelo historiador Jorge Caldeira.

No dia 28 de junho de 2010, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Santos, o célebre historiador Jorge Caldeira proferiu uma palestra sobre José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência. Eu já sabia que ele era muito bom, mas as minhas expectativas foram superadas. A seguir, compartilho com o leitor o conteúdo da palestra. Como já li muito sobre o assunto, uns poucos detalhes foram acrescentados por mim para dar um elo mais consistente ao que lembrava da palestra. Peço desculpas por qualquer imprecisão, já advertindo que eventuais erros históricos ou informações duvidosas, provavelmente, se devem ao autor destas linhas, não ao autor da palestra. Ao tema.

05 junho 2010

“MATRIMÔNIO” HOMOSSEXUAL: Quando as “Palavras” e o “Direito” já não (re)presentam a realidade.

E conhecereis a Verdade (Alethéia) e a Verdade vos libertará (...) A Palavra (Logos) é a Verdade (Alethéia] – Jesus Cristo, no ano 28.

A partir do século passado, com a derrocada do soberbo projeto da modernidade da humanidade, estabelecido no “século das luzes” que desvanecem (o século XVIII), e, por certo, transliterado na máxima conteudística de que “o homem é a medida de todas as coisas” e a Razão é a plena expressão da divindade em nós, e, por assim ser, com o surgimento da chamada pós-modernidade da humanidade – a época áurea dos relativismos, onde não há mais o Caminho, a Verdade e a Vida, mas “caminhos”, “verdades” e “vidas” –, passamos a viver em um momento da história da humanidade onde as Palavras que dizemos e o Direito sob o qual vivemos, definitivamente, já não (re)presentam a realidade na qual existimos. Vivemos, desgraçada e alienadamente, a operação do erro e da mentira em seu máximo nível semântico, num estado de hipnose mental legitimado e legalizado, sob a égide de uma ordem individual e social na qual não nos reconhecemos mais.

Um típico exemplo desse estado de coisas descrito acima é o caso do chamado “Matrimônio” Homossexual. (Continue lendo aqui)

31 maio 2010

Vídeo: Ainda não se dissipou a névoa da tragédia de Katyn


O acidente aéreo que tirou a vida do presidente polonês e de outras 95 pessoas que compunham seu governo ainda permanece sob a forte névoa russa. (Cfr. post: Depois de 70 anos, aumenta o número de mortos em Katyn, 11/5/2010)

Até a pouco o governo russo não liberava o conteúdo das três caixas-pretas para análise dos peritos poloneses e agora Moscou enviou CDs contendo a gravação "autêntica" delas. (Cfr: Gazeta Wyborcza, 31/5/2010).

CDs?

Pela restauração dos absolutos

Política, e o conhecimento válido a respeito do assunto, não se reduzem meramente a achismos, mera subjetividade, atribuir culpa a esta ou aquela corrente, ou que “falou em política, falou em sujeira”, como se esta dimensão da natureza do homem, como se este ramo do conhecimento, fosse algo essencialmente maligno. Se é, por que se tem tanta esperança que processos, planejamentos, agentes, ideologias e partidos políticos podem trazer melhorias concretas para a sociedade? Clique no título e leia "Pela restauração dos absolutos" na íntegra.

21 maio 2010

O Cristianismo na Era do Estado do PT e do Governo Lula (2003-2010). [Parte 6]

Uma análise reflexiva do processo de desconstrução dos preceitos e conceitos do ‘logos’ e do ‘ethos’ Cristão empreendido pelas políticas públicas do PT e do Governo Lula.

Fazendo um summarium do que vimos até o presente momento nesta série de artigos sobre a Era do Estado do PT e do Governo Lula, podemos assentir que, nestes últimos oito anos, nunca se viu, articuladamente, tantas ações programáticas e políticas públicas contra os preceitos e valores do Cristianismo. Assim, vimos nos artigos antecedentes, que o inventário de proposições executivas e legislativas dos últimos anos beira o ad infinitum.  O Estado Petista-Lulista promoveu uma digamma de proposições e programas, fundamentalmente, anticristãos. Assim, demonstramos e analisamos que, na consecução da plataforma governamental petista, com o sibilino e peremptório intento de descontruir o Ethos e o Logos cristão na sociedade brasileira, foram apresentadas diversas proposições e programas que visaram à promoção da cultura homossexual (1), de práticas abortivas e esterilizantes (2), à desconstrução dos princípios da Família (3) e proposições e programas que visaram – e visam – ao estabelecimento de um Estado totalitário e anticristão (4).

Pois bem. Neste sexto artigo – depois de termos examinado analiticamente as categorias (1), (2) e (3) –, procederemos à análise das principais proposições e programas que visam ao estabelecimento de um totalitarismo e anticristianismo estatal (4). Para fazê-lo, gostaríamos de, inicialmente, apresentar uma citação da pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, dada esta semana. Depois, faremos alguns comentários à mesma como introito à temática sub examine neste ensaio de hoje. Vejamos, pois.

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18 maio 2010

Notas sobre um mundo à beira do abismo

O encontro entre Morales e Bento XVI é mais ou menos como o encontro entre um bárbaro e um candidato à santo: há um abismo instransponível entre a ignorânica absoluta de um e a representação potifícia de Deus do outro. O reino deste mundo tem dessas bizarrices.

14 maio 2010

O Cristianismo na Era do Estado do PT e do Governo Lula (2003-2010). [Parte 5]

Uma análise reflexiva do processo de desconstrução dos preceitos e conceitos do ‘logos’ e do ‘ethos’ Cristão empreendido pelas políticas públicas do PT e do Governo Lula.

No artigo anterior desta série, começamos a analisar, a partir das categorias analítico-classificatórias que construímos para a consecução desta análise reflexiva, o conjunto de políticas públicas, programas e projetos da plataforma institucional e governamental do PT que, por certo, visam à desconstrução do Ethos (valores) e do Logos (pensamento) Cristão no Brasil. Assim, em linhas gerais e pontuais, analisamos as principais proposições e programas da plataforma governamental petista que visa(ra)m à promoção de práticas homossexuais e da cultura homossexual (1) e, do mesmo modo e sob o mesmo prisma, as principais proposições e programas da plataforma governamental petista que visa(ra)m à promoção de práticas abortivas e esterilizantes (2).

Neste sentido, temos visto até este momento – através de fatos e argumentos – que o Estado Petista-Lulista, sob o fundamento de concepções desconstrutivistas, tem promovido proposições legislativas e executado políticas públicas e programas de governo que visam à desconstrução de valores (ethos) e conceitos (logos) basilares da moral cristã, de modo a tentar implantar em nosso país uma ideologia e cultura, em todos os seguimentos sociais e institucionais, que são, propositadamente, anticristãs.

Dando seguimento a esta análise reflexiva que estamos desenvolvendo, ainda tomando em conta o inventário legislativo nominativo, que apresentamos anteriormente, dos principais projetos de lei, propostas de emenda constitucional e medidas provisórias, que foram propostos, apoiados e promovidos pelo Governo Petista-Lulista, neste artigo de hoje, analisaremos, de acordo com a metodologia e categorização já definida, as: 3 – Proposições e programas contra a Família natural. Vejamos, então.

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12 maio 2010

Laicidade uma ova!

"...la auténtica laicidad es aquella que reconece, sin necesidad de identificarse com ninguna de sus manifestaciones, la apertura a la transcendencia como una dimensión importante y específica del ser humano. Con otras palabras, la auténtica laicidad es aquella que reconece que la apertura a la transcendencia del ser humano (que se despliega de muchas maneras, no necesariamente confesionales o religiosas) es intrínseca al ser humano, dadora de sentido y portadora de valores positivos. Por esta razón, el Estado y la sociedad, lo mismo que hace con la cultura y otros valores, y sin necesidad de identificarse com ninguna confesión, puede y debe apoyar la atención a esta apertura hacia lo transcendente en la medida en que ésta suponga un autentico desarollo integral de la persona y de todas las personas."

07 maio 2010

O Cristianismo na Era do Estado do PT e do Governo Lula (2003-2010). [Parte 4]

Uma análise reflexiva do processo de desconstrução dos preceitos e conceitos do ‘logos’ e do ‘ethos’ Cristão empreendido pelas políticas públicas do PT e do Governo Lula.

A partir do terceiro artigo desta série, começamos a apresentar o conjunto de políticas públicas, programas e projetos da plataforma institucional e governamental do PT que visam à desconstrução do Ethos (valores) e do Logos (pensamento) cristão no Brasil. Assim, propedeuticamente, apresentamos, no ensaio anterior, um amplo inventário legislativo nominativo dos principais projetos de lei, propostas de emenda constitucional e medidas provisórias, que foram propostos, apoiados e promovidos pelo Governo do PT – e seus aliados ideológicos – nestes anos do Governo do Presidente Lula.

Pois bem. Neste quarto artigo, avançando um pouco mais na temática sub examine e na tese que temos afirmado e ratificado aqui – a de que os valores absolutos do cristianismo não se coadunam com a grande maioria das políticas, programas e projetos da plataforma governamental do PT – vamos passar a analisar, mesmo que modicamente (tendo em vista a vasta quantidade de proposições e programas anticristãos), algumas daquelas principais propostas governamentais e legislativas desta Era do Estado do PT e do Governo Lula. Para fazê-lo, vamos respeitar, metodologicamente, as categorias analítico-classificatórias que construímos no último ensaio. Assim, vamos analisar tais propostas e programas, englobando-os nas seguintes categorias: 1 – Proposições e programas que visam à promoção de práticas homossexuais e da cultura homossexual; 2 – Proposições e programas que visam à promoção de práticas abortivas e esterilizantes; 3 – Proposições e programas contra a Família natural; 4 – Proposições legislativas que visam ao estabelecimento de um Estado totalitário e anticristão. Vejamos, então, sendo que, no artigo de hoje, limitar-nos-emos a analisar as proposições e programas das categorias 1 e 2.

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30 abril 2010

O Cristianismo na Era do Estado do PT e do Governo Lula (2003-2010). [Parte 3]

Uma análise reflexiva do processo de desconstrução dos preceitos e conceitos do ‘logos’ e do ‘ethos’ Cristão empreendido pelas políticas públicas do PT e do Governo Lula.

Nos primeiros artigos desta série, vimos que, nos últimos oito anos do que convencionamos denominar de Era do Estado do PT e do Governo Lula, os valores absolutos do Cristianismo têm sido, latente (2003-2006) e patentemente (2007-2010), desconstruídos ou mesmo – de forma intencional e planejada, se não destruídos (por uma impossibilidade espiritual e material de fazê-lo) – relativizados. Neste sentido, vimos quais os fundamentos teoréticos e pragmáticos da ação político-governamental petista e, sobretudo, seu projeto revolucionário de perpetuação no poder e de tomada do (in)consciente coletivo nacional. Assim é que, em termos conceituais, a “Revolução Iluminista” do Estado do PT e do Governo Lula para o nosso país consistiu e consiste, como concluímos, na formação de um Brasil laico, anticristão, a(i)moral, corrupto (onde os fins justificam os meios), adepto de uma democracia populista do tipo ditatorial-plebiscitária, onde a “sociedade” (nós) é menos importante que o “movimento social”, de tal modo que a maioria do ser social – suas crenças, valores e convicções cristãs – é subjugada pelas políticas ditatoriais de uma minoria, engajada e abertamente, anticristã.

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26 abril 2010

O Cristianismo na Era do Estado do PT e do Governo Lula (2003-2010). [Parte 2]

Uma análise reflexiva do processo de desconstrução dos preceitos e conceitos do ‘logos’ e do ‘ethos’ Cristão empreendido pelas políticas públicas do PT e do Governo Lula.

A tese que temos defendido nesta série de artigos, analítico-reflexivos, sobre a Era do Estado Petista-Lulista é a de que, peremptoriamente, pelo que vimos se passar, factualmente, ao longo desses oito anos de mandato e exercício do poder governamental federal – tendo em vista, principalmente, as disposições executivas e legislativas apresentadas e consecutadas, ano a ano (todas, aqui, objeto das nossas investigações, intelecções e ilações) pelo governo do Presidente Lula – os valores absolutos do Cristianismo não se coadunam com a grande maioria das políticas públicas, programas e projetos da plataforma governamental e institucional do Partido dos Trabalhadores (PT).

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20 abril 2010

O Cristianismo na Era do Estado do PT e do Governo Lula (2003-2010). [Parte 1]

“Uma análise reflexiva do processo de desconstrução dos preceitos e conceitos do ‘logos’ e do ‘ethos’ Cristão empreendido pelas políticas públicas do PT e do Governo Lula.”

No “‘Dictamen’ reflexivo aos Padres, Pastores, Líderes Cristãos e defensores das liberdades fundamentais” que escrevemos anteriormente, assentimos, entre outros, que “nunca na história deste país” – parafraseando o Presidente Lula – os cristãos e suas igrejas foram tão atacados em seus valores e dignidade; que “nunca na história deste país”, os valores cristãos foram tão depreciados, estigmatizados, estereotipados e invertidos; mais que isso, “nunca na história deste país”, a liberdade religiosa, de expressão e de culto estiveram tão ameaçadas de serem objeto de uma capitis diminutio (perda de direitos), exatamente, como na áurea época persecutória do cristianismo, consecutada pelo Imperador Romano Gaius Aurelius Valerius Diocletianus (244-311 d.C.). Aliás – fazendo uma digressão comparativa –, de acordo com o que nos mostra a historiografia romanística, as similitudes entre o Presidente Lula e o Imperador Diocleciano são muitas: ambos são de origem humilde e pobre; ambos com pouca educação formal; ambos corajosos, astutos, hábeis e ambiciosos; ambos carismáticos; ambos de personalidade dissimulada; ambos adeptos do dirigismo estatal (aumentar a máquina para governar e dominar sobre tudo e todos) e, como dissemos, ambos perseguidores e “desconstrutores” do pensamento (logos) e valores (ethos) do Cristianismo.

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31 março 2010

Em guarda contra o perigo amarelinho

O que a conjuntura política pré-64 e as reações contra o PNDH-3 teriam em comum? Para Thamy Pogrebinschi, professora do IUPERJ, nos dois casos a grita contra o progressismo confundiu aprofundamento democrático com ditadura comunista. Seria o anticomunismo brasileiro uma paranóia? E quão democrático é um documento que institui a censura? Isso e mais um pouco a respeito em novo texto meu para o Warfare State.

28 março 2010

O Voto do Cristão no contexto ideológico das eleições de 2010.

“'Dictamen reflexivo aos Padres, Pastores, Líderes Cristãos e defensores das liberdades fundamentais.

Que tipo de Eleição se avizinha agora para nós? O que podemos esperar dos candidatos e partidos envolvidos neste novo processo eleitoral e seus respectivos programas e plataformas de governo? Enfim, o que estará, definitivamente, em jogo nas Eleições de 2010? É sob o fulcro deste conjunto de questões reflexivas que iremos analisar, neste ensaio, alguns aspectos que estão envolvidos no próximo pleito e que têm sérias implicações e repercussões para o exercício público e livre da fé cristã. E é exatamente por esta razão que este Dictamen reflexivo se dirige, mormente, aos cristãos e sua liderança. Muito embora, pelo conteúdo aqui expressado, o que está em jogo, no contexto ideológico das Eleições de 2010, mais do que a liberdade religiosa, é o conjunto das liberdades civis fundamentais do ser humano e da sociedade. Avizinha-se uma Eleição, ideologicamente, bem definida, onde os atores políticos e seus partidos têm deixado, mais do que nunca, às claras, os ideais morais, religiosos, culturais e político-sociais que cultivam, defendem e promovem. Por assim ser, inelutavelmente, a situação conjuntural atual exige de nós, cristãos, uma tomada firme de posição quanto ao que está (será) (im)posto. Usando uma figura de linguagem: entre os cristãos, o joio e o trigo comparecerão ao “Tribunal da Colheita” no escrutínio de outubro de 2010. E, assim, a questão que se apresenta para nós cristãos é: como deve ser o Voto do Cristão no contexto ideológico das eleições de 2010?

05 março 2010

Governo de Bachelet termina mandato mostrando ao exército chileno quem manda no país

Na próxima quinta-feira, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, deixará a chefia do executivo do país andino ao cargo de Sebastián Piñera, recém-eleito.

Bachelet informou a agência Ansa que, por causa dos terríveis desastres ocorridos, a reconstrução do Chile tomará todo o mandato do novo presidente.

Sem delongas, tudo isso é conhecido e pode-se ler em qualquer jornal brasileiro, mas o que a nossa imprensa não destacou foi a hesitação do governo chileno que pode ter custado várias vítimas fatais e muita desordem.

01 março 2010

A abertura, o Visitante e a salvação

Se eu levo a vida religiosa mais à sério, não é porque quero mudar o mundo, mas porque oro e desejo ardentemente a minha salvação. E a salvação se inicia com a abertura e o convite à Cristo para a nossa vida e a consequente superação das diatribes do Cosmo, das dores dessa vida e do distanciamento para uma vida interior, muito superior às leis que regem a força dos ventos e a intensidade da luz do sol.

21 fevereiro 2010

Reflexões após o XII Congresso da VINACC

Convido-os a ler algumas breves reflexões sobre o que vi e vivi no XII Congresso Nacional da Consciência Cristã, realizado há poucos dias em Campina Grande, na Paraíba, no qual fui um dos preletores. Clique no título deste post, para ler o artigo na íntegra.

03 fevereiro 2010

Cursos Inúteis.

Fora medicina, engenharia civil e outras atividades difíceis de fiscalizar ou cujos especialistas tenham vidas humanas nas mãos, penso que todo curso superior deveria ser facultativo, afinal há inúmeras formas de se filtrar um bom profissional, como concursos, provas e o próprio mercado de trabalho. Provavelmente os bons profissionais de qualquer campo continuariam tendo curso superior, e as empresas que contratam sem concurso, analisando currículos, poderiam exigir curso superior, boa aparência, ou o que quisessem.
Um bom efeito colateral seria a diminuição de sabão ideológico usado na lavagem cerebral de calouros deslumbrados com dinossauros comunistas, professores de faculdades que apenas geram professores da matéria e dão canudos aos alunos, como sociologia, filosofia e história. Por incrível que pareça, quanto mais desnecessário é um curso, maior o número de socialistas e afiliados à UNE. Estudantes de medicina e engenharias antiamericanos, anti-Israel, esquerdistas? Não tão comuns quanto de filosofia, letras, jornalismo, arquitetura, sociologia, história, biblioteconomia...
Alguns casos:
Concursos Públicos: Se um apedeuta como o Lula passar por todas as fases de um disputadíssimo concurso para Procurador da República ou Juiz do TRT, por que diabos não pode ter interrompido os estudos no primário? Se o seu português é impecável e conhece as leis, regimento interno, etc., qual o problema mesmo? Os ensinos fundamental e médio continuariam a ser obrigatórios para menores. Mas certificados de conclusão dessas etapas tampouco deveriam ser cobrados em concursos públicos ou para alguém advogar.
Arquitetura: as grandes incorporadoras contratam escritórios com bom portfólio, não profissionais com diploma, que se encontram às toneladas, rodando bolsinha em cada esquina. Mesmo no projeto de casas, as prefeituras só aprovam uma edificação que esteja dentro das normas, do gabarito, afastamentos obrigatórios. Qualquer um poderia projetar, se quisesse, desde que estivesse registrado no CREA. Seria passível de ser multado pelo órgão e de ter sua licença cassada. Em matéria de estética e funcionalidade, diploma não serve para absolutamente nada.
Direito: Se um apedeuta como o Lula passar na prova da OAB, qual problema em advogar, mesmo não tendo sequer o segundo grau? Que ele se registre, pague as taxas e defenda seus clientes. Muitos destes provavelmente não escolherão um inexperiente para defendê-lo. Os profissionais que tiverem anos de experiência em algum grande escritório de advocacia, possivelmente conhecerão os trâmites burocráticos, as leis, as brechas, saberão redigir, argumentar.
Contabilidade: Funcionários de uma empresa não podem recolher os impostos e pronto?
Jornalismo: Só aqui no grotão se exigia curso superior para jornalista. Um médico não podia escrever diariamente sobre medicina em um jornal. Isto mudou recentemente.
Engenharia civil e outras: Obrigatório. Não existe fiscal que confira ferragens de centenas de pilares em uma obra, traço do concreto, profundidade de uma fundação. Auditorias acontecem após desastres. Confia-se em um engenheiro. Vidas dependem diretamente de seus conhecimentos.
Medicina: Obrigatório. Por motivos equivalentes.
Filosofia, Letras, História, Música: Sem comentários.
Artes: Pfff
Curso Superior de Teologia: Deveria ser obrigatório, com duração de 20 anos, no mínimo, afinal se está lidando com almas, e os milênios que os crentes poderão passar no inferno são uma ameaça mais grave do que uma Casa de Deus com vigas mal dimensionadas cair na cabeça dos fiéis. Se houvesse um curso superior para estelionatários – do tipo que vendem terreno no céu e jamais entregam - e fosse obrigatório, garanto que não conviveríamos com tantos desses por aí. Deveria haver uma residência de no mínimo 10 anos e um celibato obrigatório. O exercício ilegal da profissão deveria acarretar em prisão e multa.
Hoje o curso é barato e com pouca carga horária. Uma vergonha! No DF, a mensalidade é de irrisórios R$ 21,00. O Curso Superior de Teologia do DF foi criado em 1986 pelo cardeal José Freire Falcão, e tem o seguinte programa:
Área Teológica
- Antropologia Teológica I, II e III;
- Cristologia I e II;
- Eclesiologia;
- Introdução à Teologia;
- Liturgia Fundamental;
- Liturgia Temporal;
- Mariologia;
- Missiologia.
- Moral Especial;
- Moral Fundamental I e II;
- O Pensamento Teológico Contemporâneo;
- Sacramentos I e II;
- Teologia Fundamental;
- Teologia Pastoral;
- Trindade;
- Patrologia I e II;
- Pneumatologia;
Área Bíblica
- Apocalípse;
- Atos dos Apóstolos;
- Cartas Paulinas;
- Evangelho de João;
- Evangelho de Lucas;
- Evangelho de Marcos e Mateus;
- Introdução Geral à Bíblia;
- Livros Históricos;
- Livros Sapienciais;
- Pentateuco;
- Profetas I e II.
Área Filosófica
- Antropologia Filosófica;
- Ética Filosófica;
- Filosofia Contemporânea;
- Filosofia da Religião;
- Introdução à Filosofia.
Área Complementar
- Catequética I e II;
- Doutrina Social da Igreja;
- Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso;
- Estágio Pastoral I e II;
- Evangelização na América Latina;
- Fundamentos Pedagógicos.
- História da Igreja I e II;
- Metodologia Científica;
- Religiosidade Popular e Seitas;
Disciplinas Optativas
- Comunicação e Expressão I e II;
- Direito Canônico I, II e III;
- Ensino Religioso I e II;
- Fenômenos do Espiritismo;
- Filosofia Tomista;
- Grego Bíblico I e II
- Hebraico
- Introdução à Música Litúrgica
- Técnicas de Comunicação;
- Teologia da Vida Espiritual I e II.
CARGA HORÁRIA
1.620 horas-aula (deveria ser 16200 horas, no mínimo, e residência)
EXIGÊNCIAS PARA INSCRIÇÃO
Carteira de Identidade;
Uma foto 3x4 (recente);
Pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 35,00 (trinta e cinco reais).
MENSALIDADE
O valor mensal por crédito é R$21,00 (vinte e um reais).

19 janeiro 2010

O tempo na mentalidade revolucionária (transcrição do programa True Outspeak do dia 5/2/2007)

Coloco a seguir a transcrição do programa True Outspeak apresentado pelo filósofo Olavo de Carvalho nas segundas-feiras, às 20 h, horário de Brasília, através do site http://www.blogtalkradio.com/olavo . O trecho transcristo é o programa do dia 5 de fevereiro de 2007 (disponível em http://www.blogtalkradio.com/olavo/blog/2007/02), onde Olavo discorre sobre a inversão da lógica temporal na mentalidade revolucionária. (...) Boa leitura.

15 janeiro 2010

ESTADO MÍNIMO PARA PRESERVAR A VIDA

Por Fernando R. F. de Lima. Neste começo de ano fomos surpreendidos por catástrofes naturais que, como de costume, mobilizaram a solidariedade e trouxeram a tona questões importantes sobre a responsabilidade pelas vidas vitimadas nestas catástrofes. Neste texto, vou procurar argumentar que uma parte importante da culpa por estas tragédias deriva da negligência do poder público em cumprir seu dever, que é o de proteger a vida e a propriedade alheia.

06 janeiro 2010

Ateus x Crentes ou Comunistas x Sacerdotes?

Líderes religiosos, com seu instinto de sobrevivência, podem ser muito tolerantes com movimentos revolucionários. O papa Pio VII não estava prestes a coroar Napoleão, conferir-lhe sobre a França o direito divino outrora pertencente à nobreza guilhotinada pelos mesmos revolucionários dos quais o corso agora era o senhor?

05 janeiro 2010

Viagem aos Limites do Universo

Temos nós noção das verdadeiras dimensões do Universo?

A partir daquilo que já foi descoberto pelo homem é possivel simular uma viagem impressionante até aos confins do Universo conhecido.

Foi produzido um vídeo com todo o realismo, que mostra as verdadeiras escalas dos planetas, estrelas e galáxias à medida que nos afastamos da Terra em direcção aos limites do universo conhecido. E depois fazemos a viagem de regresso viajando a uma velocidade superior à velocidade da luz.

Uma viagem a não perder.

Fonte: Design Inteligente.

Balança Comercial Brasil - EUA

Vários jornais noticiaram hoje o fato de que tivemos um déficit comercial com os EUA de mais de US$ 4 bilhões 2009, no acumulado de janeiro a novembro. Se analisarmos os dados, veremos que foi em 2008 que a balança comercial brasileira começou a se inverter com os EUA. Parte da culpa, obviamente, é da crise que atingiu a economia americana em 2009. Mas parte da explicação reside num reajuste necessário dos fluxos de dólares no mundo. Os EUA há vários anos eram deficitários com praticamente todos os países com que estabelecem relações comerciais estáveis e amigáveis. Com isso, a tendência mundial deveria ser de desvalorização do dólar frente outras moedas, como forma de compensar o maior dispêndio dos americanos no exterior. (continue aqui)