Data de aproximados quinhentos anos o início da crença na razão humana como força poderosa árbitra das mais importantes questões, que pode levar o homem ao progresso infindo e à resolução dos mais peremptos problemas. De lá para cá, avançamos muito: criamos a análise e a crise de identidade, o Prozac e a depressão, os métodos científicos de combate às drogas e a cocaína, o silicone e a ditadura da beleza, as seitas pseudomísticas e o niilismo, o relativismo moral e os raskólnikovs, o progresso econômico incessante e o comunismo, a obesidade e a anorexia, a militância política e o genocídio, a radioterapia e a bomba atômica.
16 julho 2006
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