05 junho 2007

O zero e o infinito

"Nós conduzimos a chicotadas as massas lamuriosas em direção a uma felicidade futura e teórica que nós somos os únicos a enxergar." "O partido conhecia apenas um crime: afastar-se do caminho traçado; apenas um castigo: a morte. A morte (...) era a solução lógica das divergências políticas." "O indivíduo não era nada, o partido tudo; o ramo que se desprendia da árvore devia secar e morrer." "O ‘Eu’ [era] uma qualidade suspeita. O partido não reconhecia a sua existência. A definição de indivíduo era: uma multidão de um milhão dividida por um milhão." As frases acima são de Nicolas Salmonovitch Roubatchof, personagem principal do romance O Zero e o Infinito (Darkness at Noon), de Arthur Koestler...

Nenhum comentário: