20 maio 2007

Rio da discórdia

A construção de um complexo energético no Rio Madeira, no estado de Rondônia, envolve mais do que as disputas comezinhas entre órgãos ambientais, como o IBAMA e o Executivo brasileiro. Há mais "lingüiça debaixo desse angu", como já dizia minha avó...
Enquanto o país "deitado em berço explêndido" dorme em sono profundo, os "bolivarianos de plantão" capitaneados pelo Sr. Hugo Chávez com seu capacho-filial, Evo Morales, lutam para desestabilizar os planos e projetos de desenvolvimento nacional, com todo tipo de crítica. Da crítica mais frequentemente usual como o "impacto ambiental" ou o "dano ecológico" até a acusação de "imperialismo" ao Brasil, de se pautar em um "Destino Manifesto" assimilado dos EUA ou ainda de "representarmos as raças brancas na América Latina" etc. são os recursos propagandísticos e ideológicos no ataque ao cambaleante capitalismo brasileiro.
Não sou fã de Lula e do atual governo que aí está, mas torço por uma integração de forças com o governo de George Bush, para que nos afastemos deste eixo estúpido anti-capitalista latino-americano que se esboça.
Já que não temos, força própria (por falta de visão) que, pelo menos, nos aliemos com quem tem tradição e objetivo em prol do desenvolvimento capitalista, da defesa da propriedade privada, da liberdade de expressão e do livre comércio.
A batalha contra o petismo (ou a "mexicanização da política brasileira") é outra frente de batalha. Simultânea, mas que tem que ser, estrategicamente, separada. O que não podemos agora é, em nome de nossa antipatia ao governo que aí está, é nos dispersarmos e com isto, colaborarmos indiretamente à ascensão de Hugo Chávez.

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