12 junho 2006

Breves Notas >> A incrível e mirabolante saga da opinião e do bom-senso

Eu tenho um dobermann chamado “bom-senso”. É sério. Depois que um colega batizou um rottweiler de “Pedro”, comecei a gostar desses nomes incomuns. Pois então, ter um cão chamado “bom-senso” é muito legal. Além do estranhamento das visitas, é uma verdadeira comédia quando ladrões tentam assaltar a minha casa:

— Fica quietinho malandro – ameaça o bandido. — Calma, calma. Bom-senso, bom-senso… – eu sussurro baixinho.

Quando o meliante se dá conta, “bom-senso” já arrancou-lhe as bolas.

Por outro lado, tenho uma amiga que, se não me engano, ainda será militante petista. Ela tem uma poodle e o nome não importa. Eu apelidei o animal de “ opinião” (o cachorro, não a dona). Assim como a madama, aquele bicho acha que sabe tudo sobre qualquer coisa. Quer parecer gente, algo que ele não é. Mas minha amiga trata a cadelinha como um bebê de cinco meses. Todo mundo já passou por experiência semelhante e sabe muito bem do que estou falando.

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