24 março 2007
A UFPE e o infanticida Peter Singer
Um artigo do Ronaldo Azevedo sobre uma prova absurda de ingresso à faculdade de filosofia da UFPA - em que Bush é "mau" e o infanticida Peter Singer é "bom" - inspirou-me a escrever um comentário dizendo que a "filosofia engajada" que a universidade prega só deveria estar engajada no que não presta. Postei o comentário em meu blog.Um leitor veio reclamar do meu comentário e defender não só a universidade, mas Peter Singer, fazendo apelo a suas credenciais mas sem tocar no assunto do infanticídio. Curioso. Isso me animou a pesquisar o caso na internet.Causou-me espécie saber que a maioria das entrevistas publicadas sobre ele no Brasil o louvam como filósofo, pesquisador "polêmico" e bom argumentador. A parte mais controversa de sua filosofia se baseia na defesa do aborto, da eutanásia e do infanticídio como aliviadores de sofrimento: se, diante de uma deficiência grave, a perspectiva da dor for intensa, melhor acabar com a vida, é sua conclusão. Ninguém percebeu, no entanto, que um pequeno detalhe atesta a incapacidade moderna de se contrapor a experiência ao discurso, ou de aplicar-se a lógica à vivência pessoal. Que detalhe? Este: HÁ DEFICIENTES FELIZES. Esse simples dado da observação destrói toda a base do impulso homicida singeriano.Tem mais! Emhttp://normabraga.blogspot.comBoa leitura!
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