31 março 2009
É só explicar e eu fico quieto.
A operação Castelo de Areia já mostrou que seu nome mais se refere ao aparato de perseguição e intimidação instalado nas dependências da PF, do que a pretensas operações ilícitas de uma construtora no financiamento de campanhas políticas.
Sei que a PTralha vai urrar e espernear, afinal é muito difícil alguém se acostumar a ver seus planos mirabolantes irem por água abaixo com tanta regularidade, mas como a verdade sempre aparece, é hora de enfiar a violinha no saco de novo e buscar uma nova maracutaia para garantir a eleição de 2010.
A verdade é que a PF subverteu as regras da justiça e da investigação criminal. Escolheu a dedo um grupo de suspeitos, ignorou o fato de não haver nenhum crime ou indício que justificasse a investigação. Constrangeu uma empresa respeitada, seus diretores por conta de operações com recibo, transferências de divisas de forma legal, por meio de instituição bancária idônea e comprometeu qualquer chance de abertura de um processo caso haja realmente um crime envolvido.
Constrangeu também o partido em comando ao emitir do relatório contribuições legais e documentadas deixando a impressão (considerando a remota hipótese de ser verdade) de que está a serviço do partido do presidente.
Enfim, estamos flertando perigosamente com os tribunais revolucionários, com os processos idológicos e com a supressão dos direitos do cidadão.
Me expliquem por que isso é bom e eu me calo...
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