09 janeiro 2009
Um feliz 2009 e o calendário
Como é possível desejar um feliz 2009 se a sociedade atual, ao menos aquela que me cerca, vê-se tão confusa e tão desorientada na complexa realidade? É possível falar de um feliz 2009 na medida em que as perspectivas de um futuro melhor são renovadas pelo calendário e não no homem que é a base de inspiração desse mesmo calendário? Podemos desejar um feliz 2009 se a dimensão temporal, necessariamente desconhecida em sua totalidade e, portanto, necessariamente imersa numa transcendência, é vista como o horizonte máximo de nossas realizações caracterizando, assim, a desconexão com a infinita realidade que abrange a realidade temporal?
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