15 janeiro 2007

Da passividade covarde ante a violência mais crua e injustificada

Desde que fui assaltado pela primeira vez não perdi a vontade de sumir com a criminalidade. Não acredito que com outros jovens de idade próxima a minha tenha sido muito diferente. Levando em conta que eu não fui um mero azarado, mas que essas são características do Brasil atual, pergunto: por que a população não contesta isso com maior objetividade, saindo da clave pobre/rico? O que está havendo? Isso é sintoma de quê? É uma situação normal e eu preciso me acostumar com ela ou não é normal? Tenho que combater a criminalidade? Se não, devo aceitá-la, por ela vir da pobreza que se não for eliminada, continuará sendo fonte de violência? Se sim de que modo? Quem não se revolta e não pensa em como combater de modo eficaz essa violência iminente pela qual estamos sujeitos a sofrer dia-a-dia, só pode ser covarde.

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